Alguns produtores do município relatam perdas de até 80% em comparação ao registrado na safra passada.
Quebra foi após atraso no plantio, falta de chuvas durante o desenvolvimento e excesso de precipitações na colheita. Safrinha milho também foi afetada e produção deverá ser comprometida
Os produtores de Ipiranga do Norte no Mato Grosso estão próximos de encerrar as atividades de colheita da safra de soja 2020/21 com apenas 15% das lavouras ainda restantes. Porém, este foi um ciclo que não foi nada fácil na região.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Ipiranga do Norte/MT, Loinir Gatto, primeiro foi o atraso no plantio da safra, depois um período sem chuvas para prejudicar o desenvolvimento das plantas e, por fim, o excesso de precipitações que dificultou a colheita e causou muitas avarias.
Somando-se todos estes fatores, o resultado é uma queda média de 35% na produtividade registrada na safra anterior, que ficou em 64 sacas por hectare.
Alguns produtores da região contabilizaram quebras de até 80%. Outra dificuldade está sendo enfrentada no momento da entrega dos grãos nos armazéns em função do alto índice de avarias nas cargas.
A liderança destaca que ainda não houve relatos de descumprimento de contratos no município e que todos os produtores estão se esforçando para cumprir com os compromissos firmados, deixando a possibilidade de não entregar o que havia sido combinado apenas para o último caso.
O reflexo disso tudo será sentido também na segunda safra de milho. Gatto aponta que a área cultivada cresceu entre 10 e 12% no município, mas 50% das lavouras foram semeadas fora da janela ideal de cultivo.
A esperança agora fica por conta de um prolongamento das chuvas para o final de abril e começo de maio, afim de garantir bom desenvolvimento do cereal.
Fonte: Notícias Agrícolas
Jornalista: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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