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Cuiabá(MT), Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024 - 06:21
03/03/2021 as 19:15 | Por Camila Ribeiro |
Associação repudia exoneração de delegado: “perseguição sorrateira”
Em artigo, Flávio Stringueta disse que MPE é a instituição “mais imoral”
Fotografo: Assessoria/PJC
O delegado Flávio Stringueta, que foi afastado da GCCO

A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) emitiu, uma nota de repúdio ao afastamento do delegado Flávio Stringueta do comando da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil.

O delegado perdeu o cargo após escrever um artigo com fortes críticas ao Ministério Público Estadual (MPE). Stringueta chegou a classificar a instituição como a mais “imoral”.

A principal queixa do então titular da GCCO diz respeito à aquisição por parte do MPE de mais de R$ 2,2 milhões em smartphones para os membros da instituição.

Para a Adepol, o delegado foi perseguido de forma “sorrateira”, o que “intolerável e inadmissível” em uma democracia.

A associação ainda ratificou as críticas feitas por Stringueta ao processo licitatório para a compra dos aparelhos.

“Exonerado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) porque emitiu uma opinião pessoal , formou um juízo de valor crítico a respeito de compra e aquisição imoral de supérfluos pelo Ministério Público de Mato Grosso em contexto de miséria e severa crise social e econômica no país”, diz trecho da nota.

“A pior mordaça é aquela que se disfarça. Certo ou errado em suas palavras, caberia a ele ser interpelado por quem de direito, se fosse o caso.

Perseguir sorrateiramente um profissional e arrancá-lo de seu cargo por pensar diferente, é algo intolerável e inadmissível a uma sociedade democrática”, acrescenta o documento.

Por fim, a associação cobrou da Polícia Judiciária Civil uma postura “isenta, equilibrada e de defesa do Estado de Direito no caso do Delegado de Polícia em questão. Nada pior que uma declarada autofagia”.

Leia nota na íntegra:

“A Adepol do Brasil manifesta ser lastimável percebermos que, em pleno século XXI, uma autoridade policial reconhecida e respeitada por toda a sociedade mato-grossense pelos trabalhos que prestou no decorrer de sua jornada, seja perseguida e perca o cargo porque ousou pensar diferente.

Ou seja: exonerado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) porque emitiu uma opinião pessoal , formou um juízo de valor crítico a respeito de compra e aquisição imoral de supérfluos pelo Ministério Público de Mato Grosso em contexto de miséria e severa crise social e econômica no país.

O Delegado de Polícia retro citado sofre vergonhoso achincalhamento, próprio de uma visão nobiliárquica de mundo que tragicamente eterniza nosso atraso e subdesenvolvimento crônico.

A pior mordaça é aquela que se disfarça .Certo ou errado em suas palavras, caberia a ele ser interpelado por quem de direito, se fosse o caso. Perseguir sorrateiramente um profissional e arrancá-lo de seu cargo por pensar diferente, é algo intolerável e inadmissível a uma sociedade democrática.

A Adepol do Brasil manifesta total indignação no caso, instando a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso a ter uma postura isenta, equilibrada e de defesa do Estado de Direito no caso do Delegado de Polícia em questão. Nada pior que uma declarada autofagia”.

Fonte: Camila Ribeiro/AgoraMT

Jornalista:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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