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29/07/2020 as 17:20 | Por Carlos Avallone |
Carlos Avallone - Etanolduto: a redenção logística
Seja em termos de custo de frete, seja em prazo de entrega ao comprador.
Fotografo: Imagem: Divulgação
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Mato Grosso sempre teve grandes desafios e os vai vencendo, ano após ano, mercê da força empreendedora e produtiva de seus cidadãos.

Todavia, há um desafio que continua a incomodar, e trazer custos exponenciais à produção de Mato Grosso devido a dois fatores principais: a distância dos portos, na exportação de grãos e seus derivados e dos mercados consumidores para o etanol combustível.

Como afirma o título deste artigo, a logística do etanol só será resolvida, em definitivo, pela chegada do etanolduto às regiões produtoras de Mato Grosso, seja em termos de custo de frete, seja em prazo de entrega ao comprador.

Trazer o etanolduto para Mato Grosso é uma luta antiga, que começou no inicio 2012 quando, acompanhado de outras lideranças do estado e do SINDALCOOL/MT, entidade que congrega as industrias de etanol no estado, reunimo-nos no Rio de Janeiro com o presidente da TRANSPETRO, subsidiaria da PETROBRAS, a quem estava determinada a construção daquele modal, com recursos inseridos no PAC-Programa de Aceleração do Crescimento.

Em agosto de 2012 o presidente da TRANSPETRO e sua equipe vieram a Mato Grosso onde, em reunião na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, apresentaram os dois projetos em estudo para trazer o etanolduto até nosso estado, a saber:

Opção 1: Porto de Paranaguá-PR, Londrina-PR, Presidente Epitácio-SP, Campo Grande-MS, Rondonópolis-MT, Cuiabá-MT, Nova Olimpia-MT;

Opção 2: Porto de São Sebastião-SP, Paulínia-SP, Ribeirão Preto-SP, Uberaba-MG, Senador Canedo-GO, Rondonópolis-MT, Nova Olimpia-MT.

Analisando as duas opções de trajeto, sempre entendemos que a melhor opção, por ser mais rápida e menos onerosa, seria a segunda, o que se mostrou acertado já que a empresa que assumiu a construção do modal, a Logum Logística S.A. - constituída pelas maiores empresas do setor sucroenergético nacional - optou exatamente por esta, por razões muito consistentes: o porto de São Sebastião é especializado em combustíveis; passa por Paulínia, o maior entreposto de combustíveis do país e também passa pelas regiões produtoras de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, entrando em Mato Grosso por região que pode ser incrementada por novas unidades produtoras, seja de cana, seja de milho.

No dia 08 de janeiro de 2019 o governador Mauro Mendes recebeu a Diretoria da Logum Logística, responsável pelas maiores unidades produtoras de etanol do Brasil, que colocou uma das premissas básicas para que o etanolduto possa chegar a Mato Grosso: a existência de uma produção superior a 5 bilhões de litros de etanol/ano, o que ocorrerá já no final de 2020 com a entrada em operação de quatro novas indústrias.

Assim, nossa luta é para que as obras etanolduto possam ser retomadas a partir de Uberaba, onde já está, e que chegue pelo menos até Cuiabá, de modo a transportar a preços competitivos todo o excedente de produção de etanol que deverá ser enviado aos principais estados consumidores.

Aí começaremos a pensar, seriamente, também na exportação.

Vamos adotar todas as providências, com o decisivo apoio do Governo do Estado, através da MT PAR, para que possamos ter o etanolduto em Mato Grosso no menor prazo possível.

Fonte: Carlos Avallone é Deputado Estadual, presidente do PSDB-MT e Vice Presidente da FIEMT  

Colaboração Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Cuiabá e Municípios da Grande Baixada Cuiabana.
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