RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O número de brasileiros sem trabalho em busca de uma vaga aumentou em 700 mil entre a terceira e quarta semanas de setembro, totalizando 14 milhões de desempregados no país.
Esse aumento coincide com o período em que teve início a redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 e foi puxada pelas regiões Norte e Nordeste, justamente onde há um maior número de beneficiários do auxílio. Os dados são da Pnad Covid e foram divulgados nesta sexta-feira (16).
Somadas, houve um aumento de 12,3% no contingente de desempregados nessas regiões Norte e Nordeste - quase sete vezes mais que o observado no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
No conjunto, essas três regiões registraram um aumento de 1,8% na taxa de desemprego. No total a taxa de desemprego atingiu o patamar de 14%.
Apesar de o número ser o maior contingente da série histórica da pesquisa, iniciada em maio deste ano para monitorar o mercado na pandemia da Covid-19, técnicos do IBGE consideram que houve uma "estabilidade" na comparação com a semana anterior, que tinha 13,3 milhões de desocupados, com taxa de desemprego em 13,7%.
Segundo a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, os dados apenas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas, mas sem grande impacto no resultado final.
"Vínhamos observando, nas últimas quatro semanas, variações positivas, embora não significativas da população ocupada.
Na quarta semana de setembro a variação foi negativa, mas sem qualquer efeito na taxa de desocupação", disse Maria Lucia Vieira.
Fonte: por Folhapress
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