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Cuiabá(MT), Terça-Feira, 16 de Abril de 2024 - 12:49
05/01/2022 as 16:11 | Por Wesley Santiago |
EM MT - Cobertura vacinal de apenas 72% contra gripe ajuda a espalhar vírus da Influenza
O resultado é o acréscimo do número de pessoas em unidades de saúde
Fotografo: Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
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Mato Grosso, que vive um surto de gripe em todo seu território e vê os números de infecções por Covid-19 aumentar com o avanço da variante Ômicron, pena para conseguir atingir a meta de vacinação contra a gripe, sendo que - atualmente - apenas 72,2% da população está imunizada contra estas doenças respiratórias.

O resultado é o acréscimo do número de pessoas em unidades de saúde, que estão com superlotação nos últimos dias.

Dado divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) aponta que a cobertura vacinal atual da vacina de gripe no estado  é 72,2% com meta de vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários.

As ações de imunização são de extrema importância para a proteção contra a gripe, somando-se às medidas já adotadas para a prevenção da Covid-19, que devem ser mantidas, conforme a Pasta.

A SES explica que não  existe contraindicação em tomar a vacina contra a Influenza junto ou próxima à imunização contra a Covid-19.

"Ela é capaz de promover imunidade durante o período de maior circulação do vírus e a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação, conferindo, em média, proteção por seis a doze meses, atingindo o pico máximo de anticorpos após quatro a seis semanas da vacinação", diz trecho de nota técnica publicada pela secretaria.

Na mesma nota técnica, a SES pontua sobre todos os procedimentos necessários para identificação e tratamento da influenza, inclusive o modo como deve ser feito o teste.

Para o tratamento da Influenza, a pasta recomenda aos profissionais da saúde o tratamento com o antiviral, que maneira precoce, pode reduzir a duração dos sintomas, principalmente em pacientes com imunossupressão.

O fosfato de Oseltamivir (Tamiflu®) é o principal medicamento de escolha para o tratamento de Influenza. O Ministério da Saúde (MS) disponibiliza este medicamento para as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, cuja rede de saúde dispensa o mesmo a partir da prescrição médica em receituário simples, para pacientes elencados como de maior risco para o agravamento.

Ressalta-se que não é recomendada a automedicação, sendo necessária receita médica. O município de Cuiabá registrou, desde o mês de dezembro, a confirmação de sete casos de coinfecção entre H3N2 e Covid-19, sendo um de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ou seja, com internação, e seis com síndrome gripal. A pessoa que ficou internada foi uma mulher de 34 anos, em hospital particular, que já recebeu alta.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis de Cuiabá, desde dezembro até esta terça-feira (4) foram registrados:

- 134 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre residentes em Cuiabá, sendo destes:

- 44 confirmados, sendo 33 por Influenza A, quatro por Influenza A H3N2, um por Influenza B, cinco por covid-19 e uma coinfecção por Influenza A H3N2 e Covid-19
Em relação aos moradores de outros municípios atendidos em Cuiabá, foram notificados 34 casos, sendo que oito foram confirmados para Influenza A, um para Influenza A H3N2 e dois para Covid-19.

Já nos casos mais leves, de síndrome gripal, dentre os residentes, foram registrados:

- 118 casos confirmados repassados pelos laboratórios à Vigilância, sendo:

- 88 por Influenza A, 21 por Influenza A H3N2, um por Influenza A H1N1 e um por vírus sincicial. Também houve seis coinfecções por Influenza A H3N2 e Covid-19 e uma coinfecção por Influenza A H3N2 e rinovírus.

Dentre os moradores de outros municípios atendidos em Cuiabá, houve 19 casos confirmados, sendo 16 por Influenza A, dois por Influenza A H3N2 e um por vírus sincicial.

“Vale ressaltar que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) são aqueles cujos pacientes chegaram a ser internados, enquanto as síndromes gripais são ambulatoriais”, explica a SMS.

Por: Wesley Santiago/Olhar Direto

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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