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10/06/2020 as 19:40 | Por Por CenárioMT |
Empaer lança cartilha sobre o cultivo de flores tropicais e o potencial da cadeia produtiva
Estado possui excelentes características de solo e clima, além de localização geográfica privilegiada para o desenvolvimento de uma floricultura eficiente e competitiva
Fotografo: assessoria
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Com seus campos e estufas floridos em diversas cores, as flores tropicais chamam a atenção de quem visita o Campo Experimental da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizado no município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá) e em Sinop (480 km da capital).

O projeto inédito de pesquisa estuda, há 10 anos, a viabilidade produtiva das flores e folhagens. E para orientar os agricultores familiares no cultivo da cultura, no mês de julho será lançada uma cartilha técnica sobre a implantação do agronegócio e o potencial da cadeia produtiva.

A pesquisadora da Empaer, Eliane Forte Daltro, destaca que o objetivo da cartilha sobre flores tropicais e folhagens é proporcionar ao produtor conhecimento técnico das principais necessidades para a implantação das culturas, e do potencial produtivo das espécies helicônias, alpínias, bastão-do-imperador, gengibre ornamental (sorvetão), costus e folhagens em geral. Esse nicho de mercado  pode gerar novas oportunidades de trabalho e de renda ao pequeno agricultor.

O Estado de Mato Grosso possui, atualmente, uma área de 15 hectares com o cultivo de flores tropicais. Os principais produtores estão concentrados nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal, Santo Antônio do Leverger, Tangará da Serra, Sinop e Sorriso.

Eliane explica que os produtores realizam vendas diretas para eventos, decoradores e comunidade em geral. Eles também atendem por meio de assinatura floral, ou seja, o cliente faz um contrato mensal com o produtor para receber flores ou arranjos florais em seu ambiente de trabalho, residência e outros.

“Estamos no mês dos namorados, e as flores tropicais são uma alternativa diferente e criativa para presente, capaz de surpreender a pessoa e também de enfeitar os ambientes com uma decoração bonita e harmoniosa, que proporciona bem estar” destaca.

O Estado de Mato Grosso possui, atualmente, uma área de 15 hectares com o cultivo de flores tropicais

Em época de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), em que é necessário manter o isolamento e higienizar todos os produtos que entram em casa, a pesquisadora explica que as flores e folhagens, para serem comercializadas, seguem o devido protocolo desde a colheita até o ponto de distribuição ou destino final.

A pós-colheita segue as principais fases, que são: corte, transporte ao local de beneficiamento, recepção e limpeza.

Daltro destaca que para realizar a limpeza das flores é feita uma higienização completa nas hastes florais e folhagens.

São retirados o excesso de folhas e as partes danificadas, e posteriormente é feita a lavagem com detergente neutro, em alguns casos com aplicação de ceras para realçar a cor e o brilho das plantas e outros.

Também são feitos a classificação, hidratação, formação de fechos e empacotamento para transportes de longa distância.

  “Mesmo antes da pandemia pela Covid-19, a realização da limpeza do produto é fator primordial para os produtores de flores, pois essa etapa garante a qualidade e a longevidade do seu produto” esclarece.

De acordo com a pesquisadora da Empaer, a floricultura representa um dos mais promissores segmentos do agronegócio contemporâneo, com um mercado mundial que movimenta valores acima de U$5 bilhões em exportações.

Segundo Daltro, a floricultura comercial abrange o cultivo de flores e plantas ornamentais com variados fins, que incluem desde as culturas de flores para corte até a produção de mudas arbóreas e as de porte elevado. Envolve a produção, o comércio e a distribuição de flores e plantas cultivadas com fim ornamental.

Um dos pontos positivos é que o Estado de Mato Grosso possui excelentes características de solo e clima, além de localização geográfica privilegiada para o desenvolvimento de uma floricultura eficiente e competitiva.

A atividade de produção de flores possibilita múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo que podem ser: produção de flores de corte, plantas envasadas, folhagens, plantas de interior e viveiros de produção de mudas para jardins.

A floricultura tropical é uma atividade geradora de emprego e renda, fixadora de mão-de-obra no campo

Conforme Daltro, a floricultura tropical é uma atividade geradora de emprego e renda, fixadora de mão-de-obra no campo e alternativa de diversificação da produção em propriedades rurais e áreas impróprias para outras atividades agropecuárias, promovendo o rápido retorno do capital empregado em face do ciclo curto da maioria das plantas cultivadas, possibilitando uma remuneração acima da média.

“É um mercado movido pelo sentimento, que promove o consumo do ‘˜bem estar’™. Flores e folhagens são bem vindas em todas as ocasiões, elas encantam, deixam os ambientes mais harmoniosos e as pessoas mais felizes.

Um verdadeiro bálsamo para nossas vidas e um alento em tempos de pandemia, sendo uma forma de diminuir a distância e demonstrar o amor e carinho à s pessoas querida”, conclui Eliane.

Fonte: Por CenárioMT/Empaer

Colaboração Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Cuiabá e Municípios da Grande Baixada Cuiabana.
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