A Polícia Federal (PF) tem registros que indicam que a cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres, que se passava por enfermeira, está aplicando supostas vacinas contra a Covid-19 pelo menos desde o dia 3 de março.
Além de ter vacinado empresários do setor de transporte em uma garagem de ônibus em Belo Horizonte, a mulher é suspeita de comandar um esquema de imunização dentro de um condomínio de luxo no bairro Gutierrez, na Região Oeste da capital.
Cláudia teria vacinado moradores de, pelo menos, três apartamentos e cobrado R$ 600 pelas duas doses.
Nesta quinta-feira (8), a PF vai continuar a colher depoimentos de vacinados. A expectativa da corporação é que, até esta sexta-feira (9), 60 pessoas sejam ouvidas.
Na próxima semana, os familiares do ex-senador Clésio Andrade também devem ser chamados.
Entre as 57 pessoas que constam na lista apreendida pela PF e que teriam sido vacinadas na garagem de ônibus, estão quatro parentes do ex-senador.
Ele nega ter recebido o imunizante, mas admitiu que esteve no local, no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
A Polícia Federal vai solicitar que todas as 57 pessoas supostamente vacinadas por Cláudia façam exames laboratoriais para confirmar se foram ou não imunizadas contra a Covid-19 – a realização dos testes, no entanto, não é obrigatória.
Nesta quarta, a corporação informou que testes realizados em algumas pessoas que receberam as doses não detectaram anticorpos contra o coronavírus, o que indica que elas não receberam o imunizante verdadeiro.
Segundo a PF, tudo indica que as vacinas aplicadas clandestinamente sejam falsas. Um laudo pericial confirma que parte do material apreendido na casa de Cláudia é soro fisiológico, e não imunizante contra a Covid-19.
Texto: Por Fernando Zuba, TV Globo — Belo Horizonte
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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