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17/03/2021 as 11:10 | Por Flávio Dias |
Família entra na Justiça para retirar torre de 36 metros de altura do quintal
Segundo advogada da família que luta na justiça há 3 anos para retirada de torre do terreno, estrutura localizada em bairro de Campo Grande (MS)
Fotografo: Arquivo pessoal/Leonardo Godoi
Família reclama de torre após empresa responsável desaparecer e deixar estrutura montada no quintal

Uma família entrou na Justiça e há quase 3 anos luta para a retirada da uma torre de 36 metros de altura do meio do quintal da casa de onde reside, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande.

Segundo a advogada responsável pelo caso, Aryella Aretha, a empresa de internet responsável pela estrutura foi localizada, mas ainda não se manifestou sobre a situação.

Segundo o morador do imóvel, Leonardo Godoi, a torre está no local desde 2013 depois da família firmar com a empresa um contrato de locação de espaço por 5 anos com a possibilidade de renovação. O G1 não conseguiu contato com os responsáveis pelo estrutura.

"Quando acabou o primeiro prazo para renovar o contrato eles sumiram. Agora estamos com essa torre gigante aqui em casa que ocupa um grande espaço e com isso, não podemos construir nada", explicou ao G1."

Conforme Godoi, a empresa entrou em contato com a família com o interesse de instalação da torre no espaço porque era em um ponto ideal para disponibilizar o serviço de internet na região.

A estrutura é sustentada por vários cabos de aço que são presos nos quatro cantos do terreno, o que impede de aumentar a casa ou fazer qualquer outro tipo de construção.

Ainda de acordo com a advogada, na última semana foi protocolado o processo onde entrou com uma ação de despejo de imóvel não residencial.

Aryella ainda reforça que a empresa fez um contrato que não existe: "Eles pagaram um único valor de R$ 1,300 e iria disponibilizar por todo esse período internet para a família, o que não aconteceu. Eles ainda deram um computador para os moradores, que nem era novo", relembra.

Conforme Aryella, antes de terminar o prazo dos 5 anos, a empresa teria 90 dias para renovar o contrato, o que não aconteceu.

Ele ainda reforça que a estrutura tem gerado riscos e transtornos para toda família que busca na Justiça indenização por danos morais e também a cobrança da renovação automática do aluguel.

 "O pai do Leonardo, que já é de idade, gerou uma crise gastrica por conta da ansiedade da não retirada da estrutura. Além de não ter opção para fazer qualquer outra coisa no terreno. A torre também não possui iluminação, o que pode gerar outros acidentes", finaliza."

Texto:  Por Flávio Dias, G1MS — Campo Grande

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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