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Cuiabá(MT), Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024 - 22:38
07/04/2021 as 17:48 | Por Guilherme Amado |
GSI tenta isentar diretor da Abin na produção de relatórios
Mas se contradiz com advogada de Flávio Bolsonaro
Fotografo: Arquivo / Agência O Globo
Augusto Heleno, ministro do GSI

O Gabinete de Segurança Institucional afirmou em nota nesta quarta-feira que a Polícia Federal apreendeu ontem um computador de um servidor apontado pela Abin como a pessoa que teria passado informações falsas para induzir a imprensa a acreditar que houve a produção de relatórios de inteligência para municiar a defesa de Flávio Bolsonaro.

A versão, entretanto, não se sustenta, diante da confirmação da advogada Luciana Pires, que defende Flávio Bolsonaro, de que foi Alexandre Ramagem, diretor da Abin, quem enviou para o celular de Flávio os dois documentos publicados pela coluna.

Segundo Luciana Pires, vieram da Abin os dois relatórios, e a recomendação para que a defesa protocolasse uma petição na Receita Federal solicitando formalmente os documentos que embasassem a suspeita de que o senador foi alvo de uma devassa ilegal por servidores do Fisco.

“Nenhuma orientação do Ramagem o Flávio seguiu ou me pediu para seguir. Eu não tenho contato nenhum com o Ramagem.

Ele ia ajudar em quê? Ele não tem a menor ideia do que está acontecendo lá dentro (da Receita), eu tenho mais informação do que ele. Ele sugeriu esse monte de ação que ninguém seguiu nada”, afirmou, em entrevista gravada à coluna.

Perguntada se a Abin havia entregue mais do que dois relatórios, respondeu Luciana Pires:

“Não, não passou para mim. Se produziu, Flávio não passou para mim. Se foi produzido além desses, ele não passou.”

Foram feitas nesta terça-feira buscas na Abin, na casa do servidor e seu depoimento foi colhido.

"A Corregedoria da ABIN afastou-o de suas funções e deu início ao Processo Administrativo Disciplinar".

Segundo o GSI, auditoria, realizada na base de dados da Agência, afasta, por completo, qualquer possibilidade de confecção dos relatórios divulgados.

Há elementos que mostram, entretanto, que os documentos devem ter sido produzidos por alguma estrutura paralela de inteligência, porque eles não seguem o padrão textual da Abin. Dessa maneira, não constariam mesmo da base de dados da agência.

Texto: Guilherme Amado/Epoca

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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