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Cuiabá(MT), Terça-Feira, 23 de Abril de 2024 - 10:46
14/02/2020 as 10:40:01 | Por Agência Senado |
Jayme Campos critica empresas aéreas e aponta alto preço das passagens
Hoje é permitido que investidores estrangeiros adquiram o controle de até 100% de empresas nacionais
Fotografo: Jefferson Rudy/Agência Senado
O senador Jayme Campos (DEM-MT)

O senador Jayme Campos (DEM-MT) criticou nesta quinta-feira (13) as empresas aéreas que operam no país. Ele classificou de péssimos os serviços prestados, sobretudo em Mato Grosso. Ele afirmou que após a falência da Avianca, que deixou de operar no estado, as demais empresas reduziram excessivamente os horários de voos, causando enorme transtorno a toda a população mato-grossense.
 
Jayme Campos lembrou que apesar do Brasil ser um país com mais de 200 milhões de habitantes, apenas 30 milhões de passageiros têm seu CPF registrado no sistema aéreo. Para ele, tudo indica que há um potencial enorme de crescimento, desde que autoridades federais se esforcem para aumentar a competitividade e baixar os custos.
 
— A expansão desse setor, que movimenta US$ 152 bilhões no mundo, depende, em grande medida, do acesso dos turistas às passagens aéreas. Portanto, quando pensamos em baixar o preço dessas passagens, estamos, por extensão, protegendo os ganhos para a economia e diversos outros setores, com a geração de postos de trabalho e de renda — disse.
 
O senador lembrou que até pouco tempo havia a obrigatoriedade de 80% do capital das companhias aéreas ser de brasileiros, mas o Congresso alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica. Hoje é permitido que investidores estrangeiros adquiram o controle de até 100% de empresas nacionais e, também, que tais investidores possam instituir novas empresas de serviços aéreos em território brasileiro.
 
Querosene
 
Jayme Campos lamentou que, apesar dessas mudanças, ainda não tenha ocorrido a desejada baixa no preço das passagens. Ele afirmou que estudos indicam que o alto custo do combustível é um fator preponderante.
 
— No campo da concorrência, é fundamental quebrar o monopólio do refino de querosene, hoje na mão da Petrobras. Um grupo de trabalho do governo estuda diversificar a distribuição do querosene de aviação, hoje vendido por três empresas, isto é, sem praticamente nenhuma concorrência e com a possibilidade de esses fornecedores combinarem preços astronômicos entre si.
 
Fonte: Agência Senado




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