Após o megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros (incluindo dados de falecidos) revelado nas últimas semanas, a Coordenadoria-Geral de Segurança Institucional do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta quinta-feira (4), um documento emitindo um alerta para a possibilidade da prática de golpes com os documentos expostos.
Megavazamento de dados: o que se sabe e o que falta saber
De acordo com o comunicado, com esses dados em mãos é grande a possibilidade da ocorrência de crimes de fraudes online, saques bancários, falso sequestro de parentes, recebimento de boletos falsos por e-mail ou Whatsapp, e outros.
Por isso, o judiciário do estado, em parceria com especialistas, recomenda, inicialmente, as seguintes ações:
*Rever senhas bancárias, de cartões de débito/crédito e de celular, ativando a autenticação em duas etapas de contas e serviços pelo número do celular ou pelo e-mail;
*Redobrar o cuidado ao fornecer informações sensíveis ou clicar em links, em mensagens, e-mail e demais redes sociais, ainda que o conteúdo tenha sido encaminhado por pessoas conhecidas;
*Em caso de inicialmente contato com o parente e não efetuar qualquer transferência de valores, procurando imediatamente uma delegacia de polícia
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o megavazamento de dados.
O inquérito deve apurar todos os vazamentos recentes envolvendo cidadãos e autoridades, relatados em reportagens.
Os vazamentos continham dados básicos relativos ao CPF (nome, data de nascimento e endereço), endereços, fotos de rosto, score de crédito (que diz se é bom pagador), renda, cheques sem fundo e outras informações financeiras, imposto de renda de pessoa física, dados cadastrais de serviços de telefonia, escolaridade, benefícios do INSS, dados relativos a servidores públicos e informações do LinkedIn.
Fonte: G1/MS
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