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Cuiabá(MT), Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024 - 13:54
14/08/2020 as 18:26 | Por Vinicius Mendes |
Justiça autoriza preso a participar de velório do irmão adolescente por videoconferência
Adolescente foi morto por atropelamento na BR-163, na noite de sexta-feira
Fotografo: Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
Sem Legenda

O Núcleo da Defensoria Pública de Mato Grosso em Lucas do Rio Verde (322 km de Cuiabá), garantiu na Justiça o direito de um preso participar, mesmo que de forma rápida e por videoconferência, do velório do irmão adolescente, morto por atropelamento na BR-163, na noite de sexta-feira.

A medida alternativa foi sugerida pelo defensor público na comarca, Gonçalbert de Paula e sua assessora jurídica Andressa Orth, após a unidade prisional onde o preso está, negar a saída, com base em decreto e norma impostos em decorrência da pandemia.

“Tivemos que agir rápido e atuar para possibilitar, ainda que por poucos minutos e por imagem, que o preso Robson da Cruz, 22 anos, pudesse guardar na lembrança a despedida do irmão mais novo, Andrey da Cruz, 15 anos, a quem ele não poderá mais encontrar pessoalmente.

Garantimos algo de valor imaterial que reforça o vínculo de amor entre as pessoas, possibilitando que ele participasse da dolorosa despedida do irmão”, explica o defensor.
 
A Defensoria Pública foi procurada pela família de Cruz, no sábado (8/8), quando ela recebeu a notícia do falecimento de Andrey, morto ao ser atropelado por um carro, quando transitava de bicicleta no perímetro urbano da BR-163.
 
“Como era sabido que a chance da Justiça responder negativamente ao pedido de saída, confirmando a resposta administrativa que negou a participação presencial de Cruz no velório, fizemos pedido alternativo para que fosse providenciada uma videochamada do estabelecimento penal para a família, durante o velório ou antes do enterro, o que foi obtido, minutos antes do sepultamento”, informou o defensor.
 
A permissão foi concedida pelo juiz de Tapurah, que respondia pelo plantão regional, Bruno César França.

O defensor lembra que graças ao pedido da família para que o coveiro esperasse um pouco mais e à agilidade do plantonista do Centro de Detenção Provisória (CDP), Cruz pode se despedir do irmão e consolar a família.

“Foi muito emocionante poder auxiliá-los, ainda mais diante da força da comoção causada pela morte do adolescente.

Foi uma corrida contra o tempo, que contou com a cooperação de todos para que a videochamada desse certo”, concluiu o defensor.

Fonte: Da Redação - Vinicius Mendes/olharjurídico

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