BRASÍLIA (Reuters) - A Justiça Federal do Distrito Federal concedeu na noite desta segunda-feira uma liminar para determinar que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não poderá ser nomeado relator da CPI da Covid, na véspera da instalação formal da comissão de inquérito que deve investigar a atuação do governo no enfrentamento à pandemia de coronavírus.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL). 20/06/2017. REUTERS/Ueslei Marcelino.© Reuters/Ueslei Marcelino O senador Renan Calheiros (MDB-AL). 20/06/2017. REUTERS/Ueslei Marcelino.
Em decisão, o juiz Charles Renaud Frazao de Moraes atendeu a pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, para barrar a escolha de Renan para o cargo.
A parlamentar havia questionado o fato de o senador responder a uma série de investigações no Supremo Tribunal Federal e ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), o que poderia comprometer a isenção das apurações da CPI.
Inicialmente, a CPI propunha investigação das ações e omissões do governo federal na área da saúde, com especial atenção à crise sanitária que atingiu o Amazonas no início do ano.
Mas o escopo da apuração foi ampliado e passou a incorporar, também, os repasses da União a entes federativos para o combate à pandemia.
Procurado, Renan não se manifestou de imediato.
(Reportagem de Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello)
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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