Depois de 15 anos, foi extinta por prescrição a ação principal da Operação Sanguessuga, que desarticulou um esquema de desvio de recursos públicos por meio de compra de ambulâncias, contra o empresário Luiz Vedoin.
O caso tramitava desde 2006 no Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1). Vedoin nunca chegou a cumprir pena.
O empresário chegou a ser condenado em primeira instância. O advogado Valber Melo, que fez a defesa, recorreu da decisão. Após longos anos de tramitação, o desembargador federal Ney Bello declarou a prescrição e extinguiu a punibilidade de Vedoin.
O caso teve ficou conhecido como “O Escandalo dos Sanguessugas” e “máfia das ambulâncias”. Segundo a Polícia Federal, a época, organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o país.
A movimentação financeira total do esquema seria de cerca de R$ 110 milhões, tendo iniciado em 2001.
Por conta da colaboração do empresário, foi instaurada também a CPI dos Sanguessugas. Em agosto de 2006, a comissão aprovou um relatório parcial em que foi recomendada a abertura de processo de cassação de 72 parlamentares.
Em outubro do mesmo ano, somente cinco deputados se reelegeram e dois senadores continuaram com o mandato, que estava na metade.
Fonte: RDNews
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