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08/10/2021 as 12:00 | Por Aguirre E Mariana |
Moraes determina à PF que tome depoimento de Bolsonaro em até 30 dias
A ordem de Moraes foi proferida um dia depois que a defesa do presidente protocolou um pedido ao Supremo concordando com prestar depoimento pessoalmente
Fotografo: Jorge William/Agência O Globo
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, alvo de pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro

BRASÍLIA — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal tome o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, em um prazo de até 30 dias, sobre suposta interferência indevida na corporação.

A ordem de Moraes foi proferida nesta quinta-feira, um dia depois que a defesa do presidente protocolou um pedido ao Supremo concordando com prestar depoimento pessoalmente.

A Corte julgaria se Bolsonaro deveria ser ouvido por escrito ou pessoalmente, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) se antecipou ao julgamento e apresentou o pedido horas antes.

"Determino, ainda, à Polícia Federal que proceda, mediante comparecimento pessoal e prévio ajuste de local, dia e hora, a oitiva do presidente Jair Messias Bolsonaro, no prazo máximo de 30 (trinta) dias", escreveu Moraes.

O inquérito foi aberto em abril do ano passado, após o pedido de demissão do então ministro da Justiça Sergio Moro.

Em seu pronunciamento de demissão, Moro relatou ter sofrido pressões do presidente Jair Bolsonaro para interferir na nomeação de cargos da PF e que ele estava preocupado com investigações que atingiam seus aliados.

Com base nisso a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu abertura de inquérito para apurar os fatos.

O caso estava sob relatoria do ministro Celso de Mello, mas passou para Moraes depois que o decano se aposentou.

A PF já realizou as principais diligências da investigação. Dentre elas, investigadores obtiveram um vídeo de reunião ministerial na qual Bolsonaro manifestou preocupação com investigações que pudessem atingir sua família e amiagos.

Com isso, faltava apenas ouvir Bolsonaro a respeito dos fatos. O ministro Celso de Mello havia determinado que o depoimento fosse feito de forma presencial, mas a AGU recorreu argumentando que o presidente tinha a prerrogativa de ser ouvido por escrito. Com isso, o inquérito acabou ficando paralisado à espera de uma definição.

Como a AGU desistiu do recurso, Moraes determinou a retomada do caso e o agendamento do depoimento de Bolsonaro.

Aguirre Talento e Mariana Muniz

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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