Fotografo: Reprodução/montagem HNT
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Denúncia formalizada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusados de envolvimento na morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, revela que a vítima quase foi morta a marretadas em uma empreitada planejada pelo grupo criminoso ainda em novembro. A execução, contudo, só veio a ser concretizada no mês seguinte, quando Zampieri foi vítima de diversos tiros.
De acordo com o MP, Antônio Gomes da Silva, contratado para matar o advogado, simulou interesse nos serviços prestados por Zampieri e agendou com o advogado uma visita a uma propriedade rural no mês de novembro. No local, Antônio mataria Zampieri com uma marreta. Porém, no dia dos fatos, o advogado enviou um amigo para o lugar, frustrando o plano.
Tanto Antonio, quanto os supostos intermediadores do crime, Hedilerson e Etevaldo, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado. De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. O MPMT também requereu a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas.
Segundo apurado na fase de investigação, por motivos ainda não esclarecidos, o coronel reformado Etevaldo contratou o pedreiro Antonio e o instrutor de tiro e despachante Hedilerson para matar Roberto Zampieri. Depois da tentativa frustrada na fazenda, Antonio solicitou que Hedilerson lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime, recebendo uma pistola marca Taurus 9mm.
“Na noite do macabro assassinato, a vítima saiu do interior de seu escritório de advocacia e, instantes após entrar no seu veículo automotor, foi surpreendida por Antonio Gomes da Silva, que já a espreitava, oportunidade em que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, que causaram sua morte por choque hipovolêmico decorrente de ferimentos perfuro-contundentes”, narra a denúncia. Antonio receberia R$ 40 mil para a execução do crime.
A peça é assinada pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo (21ª Promotoria Criminal), Marcelle Rodrigues da Costa e Faria (28ª Promotoria Criminal), Vinícius Gahyva Martins (1ª Promotoria Criminal) e Jorge Paulo Damante Pereira (2ª Promotoria Criminal).
HNT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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