Fotografo: Mayke Toscano/Secom
Durante as solenidades, Mendes voltou a prometer retaliações às empresas signatárias do acordo da moratória.
A moratória da soja foi um dos assuntos destacados durante a cerimônia de abertura da Norte Show, na noite de terça-feira (16). O evento contou com a presença do governador do estado, Mauro Mendes, e líderes de entidades do agronegócio mato-grossense.
Durante as solenidades, Mendes voltou a prometer retaliações às empresas signatárias do acordo da moratória.
“Eu já disse claramente lá atrás, se não houver uma flexibilização dessas regras o governo vai endurecer o relacionamento e tratamento com essas empresas. Nós não vamos fazer nada ilegal e nem trazer insegurança jurídica para as relações. Existe uma lei no país que diz o que pode e o que não pode, eles como empresas são obrigados a cumprir essa lei eles não podem inventar e querer impor para nós”, frisou.
O presidente da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, também compareceu à abertura da feira. Ele pontuou que a moratória da soja é um acordo privado entre empresas com compradores da europa e que o continente, compra menos que 9% da soja produzida no Brasil.
“Nós temos um código ambiental mais restritivo do mundo, que nós respeitamos, e isso acaba penalizando muitos produtores. A moratória exige além disso, ela viola a soberania nacional e o desenvolvimento social dos nossos estados e também, que o produtor rural exerça o direito sobre a sua propriedade. Nós reunimos mais de 100 prefeitos em Cuiabá, levando um manifesto ao governador e já sabemos que mais de um mil vereadores são contra o desenvolvimento do estado”, comentou.
Norte Show proporciona a defesa dos interesses do setor
Um dos objetivos da feira é proporcionar possibilidades de bons negócios, conhecimento e discussões políticas em defesa do desenvolvimento do setor. A Renato Tiveron é produtora rural e organizadora da Norte Show. Ele conta que a feira está em festa já que superaram as expectativas de público.
“Esse ano passamos por mudanças climáticas, resultados e estamos buscando solução e inovação para os nossos produtores rurais. A nossa feira ainda é um bebê, tem cinco anos e já estamos entre as dez maiores do Brasil buscando abrir portas”, finalizou.
Fonte: Canal Rural/Luiz Patroni/Ana Moura
