Durante a pandemia, houve o aumento de casos de violência contra a mulher. Devemos reforçar que violência é qualquer tipo de agressão, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral e deve ser combatida.
Fatores como o aumento do consumo de álcool e drogas, problemas financeiros e com a saúde mental, podem ser gatilhos para revelar indivíduos agressivos.
Temos que levar em consideração que o agressor não se tornou violento durante a pandemia.
A violência é um comportamento aprendido em casa ou na sociedade.
Muitos acreditam que no período pós-pandemia as agressões vão diminuir, caso isso ocorra, a queda não corresponde à realidade.
Em lares que ocorrem essas agressões, as relações e os laços familiares já apresentam fragilidades, muitas vezes por conta de históricos de violência verbal e até física.
Para combater, devemos dar voz e credibilidade à vítima. Muitas vezes, ela fica desacreditada, pois parte dos agressores são sociáveis.
Isso faz com que estejam acima de suspeitas. Também é importante que vizinhos não se calem ao perceber algo que chame atenção.
Alguns serviços acessíveis estão na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, com atendimento voltado para violência doméstica, com suporte e encaminhando da vítima para a rede de apoio, medidas protetivas e abrigos.
Além disso, existe a campanha "sinal vermelho", em que a mulher pode recebe auxílio em farmácias ao exibir um "X" na mão.
Para casos urgentes, existem o Disque 180, da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, e o 190, da Polícia Militar.
Dedico parte do meu tempo divulgando esses serviços e sendo voluntária do Projeto Justiceiras. Para combater a violência, precisamos de uma rede de apoio, com medidas e ações educacionais, sociais e jurídicas. Denuncie qualquer tipo de violência contra a mulher.
Fonte: Alessandra Augusto: Psicóloga e pós-graduada em Terapia Sistêmica e em Neuropsicopedagogia
Colaboração Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Cuiabá e Municípios da Grande Baixada Cuiabana.
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